quinta-feira, 19 de maio de 2011

Köhler e o Gestaltismo

O gestaltismo ou psicologia da forma, nasce por oposição à psicologia do séc. XIX e critica Wundt.
Kölher defende que a psicologia deveria decompor os processos conscientes nos seus elementos constituintes e enunciar as leis que regem as suas combinações e relações. Os elementos mais simples seriam as sensações que, associadas, somadas constituíram a percepção.
Os gestaltistas partem das estruturas, das formas: nós percepcionamos configurações, isto é, conjuntos organizados em totalidade. A teoria da forma considera a percepção como um todo. Primeiro percepcionam o total depois analisam os elementos ou dos pormenores.
O todo não é a soma das partes – na realidade estas organizam-se segundo determinadas leis. Os elementos constitutivos de uma figura são agrupados espontaneamente. Esta organização é, segundo o gestaltismo, essencialmente inatos.
A organização das nossas percepções será estudada pelos gestaltistas que enunciam um conjunto de leis.
Lei da proximidades: temos tendência a agrupar aqueles que se encontram mais próximos.
Lei da semelhança: temos tendências a agrupar por semelhanças.
Lei da contiguidade: perante algo inacabado, temos tendência a acabar.
Os gestaltistas criticam Watson porque este diz que todo depende do meio e Köhles acha que as idéias são inatas. Segundo esta concepção, o sujeito é resultado das potencialidades transmitidas por hereditariedade. Existiriam estruturas inatas no sujeito que organizariam a experiência do meio ambiente. O meio desempenha um papel pouco relevante no seu desenvolvimento. Os gestaltistas defendem que o sujeito organiza a experiência do meio a partir das estruturas inatas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário